O Ring Ring do Telefone - Blog SupaWoman
Afinal o que é um dia?… Nada!

O ano passado já lá vai, mas ainda continuo a relembrar e a guardar na memória alguns dos meus melhores momentos de 2014.

De facto, a velha máxima, “Ano novo Vida nova” sempre causou em mim um efeito como que o de uma “Varinha Mágica”, não para tudo reduzir a um “Fino Puré”, mas mais para me fazer acreditar que: “O que vem para a frente será sempre melhor”.

Dos inúmeros momentos vividos, experiências passadas e objectivos conseguidos, um houve que deixou, deixará, para sempre a sua marca.

A velha máxima de que… Burro velho não aprende línguas… Caiu para mim por terra quando fui completamente enganado pelo meu total excesso de confiança!
Bem sei que o coração nos trai muitas vezes…. Quase sempre…. OK… Sempre!… Mas daí ao ponto de derrotar o meu “Mau Feitio” pensei ir ainda um grande passo, algo que me provei estar completamente enganado.

Explico: sempre fui, e ainda sou, um grande “confuso” com aquelas pessoas que nunca atendem os telefones. Fico literalmente “louco” com a quantidade de gente que não os atende por “nada” deste mundo.

Uma vez… é normal….
Duas… Três… Dá-se o benefício da dúvida.
Mas depois há aquelas pessoas em que o atender a nossa chamada é como que um “Eclipse Lunar” em noite de verão! Ora aqui é que a minha “loucura” ficou confusa, ou melhor, a minha “confusão” ficou louca.

Quanto mais convencido vou ficando sobre o meu conhecimento da vida, mais vou notando o quanto “Ela” me surpreende e que sempre algo especial e inesperado tem para nos presentear, presente que nos faz fazer mudar de atitude e mesmo rir das ironias do nosso destino. No início de 2014 apaixonei-me…

Em pouco tempo percebi que tinha há minha frente “Aquela” que sempre tinha querido encontrar…

Mas… que tem a haver esta minha conversa dos telefonemas e das paixões?

Para mim muito…. Talvez uma das grandes lições dos meus últimos anos!

A minha “Apaixonada” é uma forte não atendedora de telefones… Um “Ring-Ring” quase infinito que era capaz de deixar o mais paciente dos pacientes… completamente fora de si! Foi, assim, em jeito de balanço parti para uma exaustiva “Análise Matemática e Factual” da nossa relação “telefoniana”, chegando a uma conclusão verdadeiramente surpreendente!

Durante o passado ano estive um dia inteiro, leia-se vinte e quatro horas, 1440 minutos ou antes 86 mil e quatrocentos segundos a ouvir o tal ” Ring-Ring”… Numa total e devastadora solidão!…

Dedução fácil quando quatro em cada cinco das minhas “Incursões Telefónicas Diárias” não são bem-sucedidas!
Um dia a ouvir o telefone tocar….!!! Um dia!!!!…

Mas… Afinal o que significa um dia quando do outro lado sempre sabemos que nos irá responder a nossa “SuperWoman”?…. Nada!
Terça-Feira, 27 de Janeiro de 2015